“Somos todos prisioneiros...” Do destino, das ilusões, dos medos [...] somos prisioneiros do tempo, da hora marcada, e de quase nada...
Somos prisioneiros de nossas razões, carcerários de nossas
dores... De amores e desconsolos.
Somos prisioneiros do preconceito, da nossa cor, de nossa
raça, do nosso jeito... Somos prisioneiros de decisões, somos prisioneiros
sim...
Prisioneiros de nossos sonhos nossas paixões.... De nossos
carmas;
Prisioneiros de
nossos defeitos e de nossas verdades.... De velhos conceitos de felicidade.
Somos prisioneiros de nossa paz [...] de nossa fé, de nada
mais...
Somos prisioneiros da vaidade, de nossa alegria da vida
vazia e dos carnavais...
Somos nossos detentos, de nossas masmorras, de nosso rancor,
de nossas palavras, da falta de amor [...].
Somos prisioneiros de
nossos suspeitos e de amores perfeitos...
Somos prisioneiros da opinião alheia, da alegria triste e
aparência feia...
Somos prisioneiros da indiferença, da solidão e de nossas
crenças...
Somos prisioneiros da maturidade, de nossos vícios, de nossa
loucura e da liberdade.
Somos sim,
prisioneiros enjaulados, em nosso conceito de homens perfeitos para a
sociedade... somos na verdade, nada além de presídios de almas.
Márcia Castelo Branco
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